É um belo assunto para um artigo, monografia, tese, conversa de bar, churrasco e quem sabe até vire música um dia.
É como se fosse um brinquedo de um parque de diversões para alguns. Me lembro quando era menino e criava coragem para subir a escada que descia ou descer a escada que subia. Um desafio necessário para minha infância. Um dia vou crescer, criar um blog e dizer que ja fiz isso! Com orgulho! No dia que eu ver uma criança tentando fazer isso eu abro passagem e ainda comemoro a façanha com um sorriso disfarçado no rosto.
A escada rolante pode revelar a personalidade de uma pessoa. Tem aquelas que param, olham para baixo e ficam esperando vir o degráu mais devagar de todos. Esse é o inseguro, sem coordenação motora... um lesado. Tem aqueles que fazem pose pra tirar foto com a cara de "fui pra disney". Esse é o matuto. Tem aqueles que ficam puxando ou empurrando o corrimão de borracha pra dar um susto nos que estão se apoiando, ou só pra sacanear mesmo, passar o tempo. Esse é o cara-de-fuinha.
A Larissa me disse que tem até "lei de trânsito" nas escadas rolantes da Alemanha. Fica do lado direito quem vai subir sem esforço deixando o lado esquerdo livre para os que têm mais pressa e querem subir errr.. subindo, com a ajudinha extra dos motores.
A escada rolante pode até virar um momento inesquecível de um casal.
"Oh amor, lembra daquele beijo que demos na escada rolante e quase tropeçamos?"
Pois é, até a raça dos publicitários com sua necessidade de inventar novas mídias acharam uso num troço de tamanha visibilidade mas que não dava dinheiro.
Eis que surge um velhinho e mostra toda sua desenvoltura e criatividade inventando uma nova maneira de subir em uma escada rolante.
Um comentário:
amei esse texto. Seria bom se tivesse escada rolante pra subir na vida kkkkkkkkkkkkk
beijos
Postar um comentário