Quem me conhece sabe que eu não gosto de filmes musicais. Digamos que na mesma proporção que minha namorada não gosta de filmes de terror. Fico meio tenso em saber que vou gastar dinheiro em algo que tenho quase certeza que não irá valer a pena. Mas, como um bom apreciador da sétima arte, sinto-me obrigado a assistir aos mais comentados. Não devo me ausentar totalmente de um estilo de filme apenas por preconceito. Admito que dou o braço a torcer para os clássicos como O Mágico de Oz e alguns recentes como Moulin Rouge e Chicago.
E pelo jeito meu braço irá se quebrar de vez porque em apenas um semestre eu irei assistir a dois musicais! E o pior é que será por livre e espontânea vontade.
O primeiro será Sweeney Todd, The demon barber of Fleet Street, estrelado por Johnny Depp, que estréia amanhã, dia 8/2. Vou assistir puro e simplesmente por apreciar bastante o trabalho dos atores envolvidos no filme. No filme, Depp interpreta o lendário barbeiro Benjamin Barker, que, depois de ser injustamente expulso de Londres e ver sua esposa e sua filha caírem em desgraça, retorna adotando o pseudônimo de Sweeney Todd para consumar sua vingança. Ao lado da quituteira Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter), o vingador arma um plano infernal: na cadeira do barbeiro assassina seus clientes, enquanto ela usa os restos mortais para assar tortas que viram a sensação de Londres. Alan Rickman, o Severo Snape da série Harry Potter, interpreta o Juiz Turpin, responsável pela condição de Barker. Sacha Baron Cohen (o Borat) vive o barbeiro italiano Adolfo Pirelli. Timothy Spall vive um comparsa do juiz. John Logan escreveu o roteiro, que Tim Burton dirige.
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E o segundo será Across the Universe, que infelizmente já estreou, já saiu de cartaz e ninguém me avisou. Filme que usa uma idéia óbvia, mas que ninguém tinha pensado (ou realizado) antes. Usar apenas, única e exclusivamente músicas dos Beatles para contar uma história de amor. E como um fanático por Beatles não poderei deixar de apreciar esta maravilha. O musical é ambientado nos anos 60, em meio à contracultura e guerra do Vietnã, que conta a historia de amor. Cada personagem tem um nome alusivo a alguma música do quarteto. Como em um espetáculo musical, cada um tem ao menos um momento solo garantido, entoando uma canção do quarteto de Liverpool. Letras não são modificadas, mas melodias e o momento pelo qual os personagens passam podem dar novos entendimentos aos clássicos do Fab Four. Cada uma das 33 músicas escolhidas se encaixam perfeitamente, e ajudam a contar a história e os dramas vividos pelos pesonagens. Ainda há as participações especiais de Bono Vox (como hippie Dr. Robert cantando "I am The Walrus"), Joe Cocker (triplo papel de um cafetão, mendigo e hippie emprestando sua voz rouca para "Come Together"), Salma Hayek (dançando "Happiness is a Warm Gun" vestida de enfermeira) e do comediante Eddie Izzard (o apresentador do circo em "Being For the Benefit of Mr. Kite!").
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Claro que eu já fui atrás de baixar a trilha do filme antes mesmo de assistir e encontrei no site Armazém do Som. Estou escutando enquanto faço o post e recomendo!
Trechos retirados do omelete e take dois.
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